quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A CEEE na crise

A CEEE cada vez mais mostra sua incompetência para agir em caso de desastres, como agora no episódio do vendaval que assolou boa parte do RS. Nessas ocasiões deveriam contratar mais empresas terceirizadas para ajudar na recuperação das linhas, sem contar apenas com suas equipes e as das terceirizadas sob contrato normal. Em caso de anormalidade, medidas emergenciais, ora. Não é o que se vê. Ontem, depois de passarmos quase incólumes, com energia normal na nossa rua, lá pelas 20h30 faltou luz. Depois de mais de 30 tentativas de ligação telefônica e várias mensagens consegui falar com um atendente do tal 0800 que me disse que o problema residia em dois postes e que não havia previsão de retorno da luz. Mais de 12 horas depois, isto é, às 9h da manhã de hoje uma equipe começou a escorar dois postes de uma rua adjacente, que estavam inclinados, e segundo a companhia, ameaçando cair. Ou fizessem o serviço ontem mesmo ou desligassem a energia hoje de manhã, mas não nos deixassem sem luz por mais de 12 horas, com as consequências naturais de falta de água, banho, TV, Internet, carga em celular, perecíveis perdidos, calor, mosquitos, etc e tal... Está na hora de a empresa se profissionalizar. A luz voltou depois das 10 e a empreiteira apenas improvisou, escorando os postes...A troca definitiva será outra conversa...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Carnaval: vitória da falta de planejamento

Mais uma vez Pelotas dá exemplo de sua incapacidade de planejamento com essa ronha em que se transformou o Carnaval de rua da cidade. Os (ir)responsáveis têm o ano inteiro pra se programar, planejar e deixam para dezembro para definir o local daquele que já foi o maior evento da cidade. Quando será que o Município vai entender que deve entrar apenas com a infraestrutura, deixando o resto para as entidades? Cabe ao Município/Estado achar - por enquanto - o local e fornecer a luz, a água, a segurança, a vigilância sanitária, a fiscalização do comércio, o trânsito. E incentivos remuneratórios que fiquem a cargo das entidades, captando recursos utilizando-se da legislação existente (LIC, por exemplo), mas com a necessária antecedência. Por que não vão buscar subsídios com as entidades de Porto Alegre (sim, a Capital hoje tem um belo carnaval, organizado, patrocinado, divulgado, etc), RJ, SP, Uruguaiana, etc?? Não há demérito em ir ver quem faz bem o que nós já não fazemos. E o que é isso de fazer fora de época? E como ficam o comércio, os serviços, a indústria em termos de dias trabalhados?? Acho que está mais do que na hora de deixar o amadorismo de lado, isso éum negócio e deve ter tocado por profissionais. Tomara que o prefeito eleito faça mesmo esse seminário em seguida com toda a transparência e acesso aos interessados para que isso deixe de ser uma novela anual...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Conselho de Transportes

Às vésperas de fixação de nova tarifa para o transporte coletivo urbano de Pelotas, o prefeito nomeou os novos integrantes do Conselho Municipal de Transportes. Dos 14 integrantes, sete são de sindicatos de trabalhadores, entre os quais o de transporte coletivo e sete de outros órgãos entre eles o sindicato das empresas de ônibus. Como coincidência é o deus dos burros, a pergunta que fica é: passará pelo Conselho a proposta de reajuste da tarifa? E se positivo, alguém duvida que o órgão aprovará o aumento tendo em vista sua composição?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Duplicações, azuizinhos, GM...

Já que a administração municipal não conseguiu duplicar a Salgado Filho (preferindo requalificar a Fernando Osório que, mal ou bem, já estava duplicada e asfaltada há horas...) nem o final da Domingos de Almeida (a partir do Dunas Clube), ambas promessa de campanha ainda de Bernardo, pode ser que o Eduardo pegue esse pião na unha e termine o serviço, digo, a promessa... Só quem anda na SF de manhã, ao meio dia e à tardinha para ver que aquilo é um salve-se quem puder... Azuizinhos? Nem pensar. Enquanto isso, aumenta-se a frota da Guarda Municipal que bem poderia ser vista nas pistas de caminhadas, canteiros centrais e outros bens e instalações públicas...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Fernando Osório, a "requalificada"

Voltando de viagem no domingo, entrei pela Fernando Osório. A obra está no seu final, a via estava precisando de uma reforma (ou "requalificação" como gostam de dizer...). Todavia, tenho minhas reservas quanto a algumas medidas: supressão dos retornos que existiam, novas lombadas e  rótulas/rotatórias. Explico: 1) para suprimir retornos em vias desse tipo (arteriais), é preciso se proporcionar alternativas do tipo retorrnos pela direita com acesso por vias coletoras e reingresso por semáforo na via original. No caso, esses retornos pela direita não existem, apenas por rótulas mais adiante; 2) quanto às lombadas, dublês de faixas de pedestres (a sinalização que as antecedem indicam "lombada"...), o fato de estarem em plano mais elevado fatalmente poderá acarretar acidentes com os veículos, até porque é um novo tipo de lombada que se instala, nada havendo de parecido em cidades maiores ...; 3) quanto às rótulas, nas que não invadem as pistas, sendo, assim, estreitas, nada justifica sejam as mesmas "preferenciais" em relação às pistas às quais dão acesso. Comete-se o mesmo erro praticado quando da construção da segunda pista da Ferreira Viana. Justifica-se a preferência de quem está na rótula apenas quando o movimento é intenso nos dois sentidos e não quando o fluxo provém simplesmente de retornos ou de vias coletoras. Da forma como está, podem ocorrer congestionamentos desnecessários, como hoje acontece na F. Viana. São apenas opiniões, nada mais, todavia...

terça-feira, 31 de julho de 2012

A duplicação da BR 392, Pelotas-Rio Grande, foi uma medida ansiosamente esperada pelos usuários do trecho há muito tempo. Já no terceiro ano da obra, visualizamos o progresso a passos largos do seu andamento, mesmo com uns "empata" que surgiram no caminho, em nome de umas meia dúzia de corticeiras, querendo "atravancar" o cronograma. Todavia, ao se deixar a 392 e ingressar na RS 734, trecho trevo-Rio Grande se vê como a falta de panejamento,  de uma macrovisão, pode realmente atrapalhar o desenvolvimento. Aquilo que deveria ser uma lógica operação, planejada, com sincronismo entre uma e outra obra, foi na realidade uma decepção. Isso porque a duplicação da 734, trecho Trevo-Cassino, cujas obras se arrastam há mais de 8 anos e com uma extensão bem menor que a da 392, não teve sequência, não teve seguimento. Resultado: ao se ingressar no perímetro urbano da Noiva do Mar deparamos com um engarrafamento monstro, um gargalo de dar inveja à 116-Norte... Só agora, passados esses anos todos, é que estão fazendo as medições para duplicar também esse trecho, sabe-se lá daqui a quanto tempo. Por que será que as autoridades do setor não conseguem fazer obras planejadas, sincronizadas umas com outras, para que não haja solução de continuidade. Pobre Brasil!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A filha do governador

Luciana Genro, filha do governador gaúcho, teve o seu registro de candidatura à vereança de Porto Alegre impugnado pelo Ministério Público Eleitoral considerando a vedação legal a parente em até segundo grau de agente político ser candidato, no caso, candidata... O representante do MP igualmente pediu que fosse proibido à candidata realizar campanha, o que obteve por liminar, decisão que, todavia, foi cassada pelo TRE, estando, pois, Luciana, liberada para fazer sua campanha. Está, no entanto, o pedido de impugnação do registro aguardando decisão judicial. A candidata se rebelou argumentando que fez X votos no Estado na última campanha, sendo Y só na Capital, o que lhe conferia legitimidade como candidata independente do parentesco. Só que precisa Luciana ser lembrada que a vedação é legal, ou seja, independe do que pensa o juiz, o promotor ou seus eletiroes ou ela própria ou até mesmo do número de votos que obteve na  última ou na penúltima eleição. Isso é irrelevante. O que importa é que a lei (Lei Complementar nº 64/1990, art. 1º, inciso VII, alínea b, § 3º) veda a candidatura de parentes até 2º grau do detentores dos cargos ali nominados. E não me lembro de fazer exceções. Deveria a candidata se insujrgir contra a lei ao tempo em que parlamentar foi. Agora, isso de nada adianta. Com a impugnação de sua candidatura deferida, restará a Luciana aguardar o desfecho do mandato de seu ilustre papai uma vez que não me ocorre que o governador vá renunciar ao mandato.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Informação pública

A Lei de Acesso à Informação, vigente nesta semana, provocou uma onda de comentários em todo o pais, das mais diversas matizes. E uma das primeiras medidas de que se fala e comenta refere-se aos vencimentos ou remuneração dos servidores públicos, sejam eles agentes políticos, funcionários de qualquer escalão. Ouvi ainda agora entrevistas de um procurador de Justiça (MP), de um desembargador do TJRS e do Presidente da AL dizendo que vão publicar as remunerações de todos os membros daqueles órgãos. E o mesmo vai ocorrer com o Executivo gaúcho. E todas essas divulgações, parece, vão ocorrer mês a mês. Ora, com todo o respeito que me merecem tais autoridades assim como a decisão do Supremo a respeito, isso me parece uma demasia. Ora, entendo que tal divulgação total, de uma vez, só interessaria caso houvesse um interesse concreto e assim mesmo fosse de relevância. Imaginem quanto custarão tais publicações - a que se acrescentarão dados do Legislativo, em termos não só de valores mas de tempo e espaço? Entendo que tais informações até podem ser públicas, dado até mesmo que o STF assim decidiu. Todavia, o acesso a elas se daria quando devidamente justificada, ou seja, quando houvesse interesse palpável (origem de renda para a composição de determinado patrimônio, por exemplo) e não apenas para satisfazer uma simples curiosidade de um cidadão qualquer que nada tenha de mais relevante a fazer. Considero uma invasão desnecessária de privacidade dos servidores que estão, quanto mais não sejam, a serviço da comunidade que é quem lhes paga, é bem verdade, mas que poderão ser motivo de toda a sorte de ilações e interpretações da parte de setores dessa mesma sociedade. Isso é mais umas medidas que tem caracterizado o nosso "totalitarismo de Estado" que a cada dia que passa avança sobre a intimidade e as relações entre as pessoas. A pergunta que me intriga é: até onde iremos com tais medidas?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Água

Pelotas é uma ilha. Porção de terra cercada de água por todos os lados, essa era a definição nos meus tempos de colégio. Mas, há anos ouço que pode faltar água em virtude da estiagem. E também há anos ouço que haverá transposição do São Gonçalo para ser tratada e usada no abastecimento da população. Isso mesmo, o São Gonçalo que viaja mais de 40 Km para abastecer Rio Grande e não abastece Pelotas. Nem como alternativa. Leio que só agora, com mais essa estiagem que nos assola, o Sanep vai pedir à Fepam autorização para essa transposição. Mas, porque só agora? Por que não tomaram essa providência antes da seca, há 10, 20, 30 anos? Por que não tiveram os administradores públicos essa visão de futuro, de prever o problema e tentar resolvê-lo antes de sua ocorrência. Por que só se lembraram de Santa Bárbara quando trovejou, digo, faltou chuva? Mas, que coisa impressionante essa nossa gestão pública. Há uns quatro ou cinco anos (ou mais) quando tivemos uma homérica seca e ficamos a ver navios foi aventada a possibilidade. Bastou, todavia, derramarem-se alguns pingos e logo a ideia foi arquivada. Está na hora de termos administradores profissionalizados, com visão estratégica, de futuro. Chega de improvisos, de amadores. E chega de decretos que proíbem lavar calçadas, de regar plantas, de lavar carros, como se isso fosse resolver o problema. O que resolve o problema é administração de competência. Ou não?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Desordem

Pos mesmo com a derterminação judicial de manter um número de metroviários em atividade, os sindicato simplesmente ignorou a decisão do desembargador do Trabalho e não colocou os trens na linha nas horas de pico. Ora, isso, além de acarretar muklta pecuniária, deveria também causar a prisão dos dirigentes por crime de desobediência. E o que aconteceu? o Ministério Público Federal requisitou à Polícia Federal investigação sobre o fato. Sabem quando haverá algum resultado? Isso mesmo... Ora, o prolator da decisão deveria ter expedido uma mandao de prisão imediatamente para o presidente do sindicato dos metroviários. Até poderia ser relaxada a prisão depois, mas que iam tomar um susto, lá iam...É preciso que aprendam a respeitar a lei e as decisões judiciais. Fizeram centenas de milhares de pessoas de bobas, isto é inadmissível num país que vive se proclamando como um estado de direito.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Coincidência

O jornal Zero Hora publicou nos últimos dias diversas reportagens sobre possíveis irregularidades na Polícia Civil gaúcha. Utilização indevida de viaturas, falta de controle sobre armas apreendidas e investigações seletivas. No caso das viaturas utilizadas em serviço no jantar de aniversário do Chefe de Polícia, malgrado as devidas explicações apresentadas pela assessoria da Polícia, mesmo assim o jornal as desconheceu solenemente e manteve o tom acusativo, ignorando que os carros lá encontrados se encontravam a serviço, no intuito de proteger as diversas autoridades ali presentes. Queria o jornal o quê? Que a Polícia contratasse vigilância particular para o evento? Ou chamasse a Brigada? Em qualquer evento que reúna convidados ilustres, existe segurança. Ainda mais em um evento institucional como é o caso do aniversário do Chefe de Polícia - e como é também o do governador, do Comandante da BM, do Secretário de Segurança, e outros dignitários. De outro modo,  interessante é que os dois assuntos das outras matérias surgiram a partir de relatórios do Ministério Público, que deveriam ter tramitação institucional, isto é, entre as duas chefias e foram parar na mesa do repórter. Sintomático isso, não? Será que alguém não sabe que dentre delitos diversos e de maginitude diferenciada a Polícia não irá eleger os mais importantes, dada a insuficiência de meios humanos e materiais? Será que isso é novidade e só agora Zero Hora descobriu? Com relação às armas, o próprio jornal incentivou a aprfeensão e entrega de armas face o advento do Estyatudo do Desarmamento, em obediência a ampla campanha do governo federal que quer desarmar a população. Pois bem, a Polícia compriu o seu desiderato, recolheu as armas, só que agora há todo um trâmite para o seu descarte, não é tão simples assim. E como a chefia já se pronunciou, não existe armas em gavetas ou armários. Estção todas em segurança, o alarme é completamente desnecessário e surgiu a parttide de relatgporio feito por quem nçaio tem qualquer preparo para a atividade policial, embora por ela incursione por vezes...Aprendi há muito tempo que coincidência é o deus dos burros. E não vou desacreditar disso logo agora que está em tramitação no congresso uma PEC que outorga exclusividade da investigação policial às polícias federal e civil...

Novo técnico

Entram e saem anos, e o Grêmio Esportivo continua sua senda de troca de técnicos. Luizinho veio do ano passado o que equivale a dizer que a nova direção, egressa da anterior, tinha convicção sobre seu trabalho. Isso, parece, não é o que aconteceu,, visto que agora, na reta final da competição, resolveram demiti-lo, mesmo estando o time na liderança do certame. Que não há um padrão de jogo, isso é evidente. Todavia, isso poderia ter sido visto antes. Não estou pregando que a demissão deve acontecer no primeiro mês, como muitos corneteiros de arquibancada queria. Fui a alguns jogos iniciais e considerei que o time estava bem encaminhado e que se deveria dar tempo ao tempo. Mas, minhas restrições eram também as de muitos, tanto em nome como em quantidade. A zaga é horrorosa, considero Tiago Saletti um zagueiro do porte do Aládio, isto, é, ruim... Na lateral esquerda, há somente o Galego, que pra mim, é ex-atleta. Quando impossibilitado de atuar, era escalado William Ribeiro, um meio campista... Ora, diante dessas defecções, a responsabilidade não pode ser imputada ao técnico. Resta torcer para que Rospide consiga tirar leite dessa vaca, o que acho difícil porque com essa zaga e mesmo com a vinda do Bill, outro ruim, não se poderá obter coisa melhor em termos de rendimento. Portanto, oremos...

quarta-feira, 28 de março de 2012

O PP e o PCdoB

Morro e não vejo tudo: não consigo entender como um partido como o PP (leia-se via Sen. Ana Amélia) quer aliar-se com o PCdoB, apoiando a dep. Manuela d'Ávila à Prefeitura de Porto Alegre. O PP, todos sabemos, é um partido historicamente de direita, e o PCdoB, bem, esse também todos sabemos qual a origem e o que prega - está no nome... Mais espanto do que isso só a propaganda oficial do PCdoB na TV dizendo que luta pela democracia... Onde fez isso???

segunda-feira, 19 de março de 2012

Diferenças

Na sessão do dia 6 de março a Assembleia Legislativa aprovou, entre outros, os projetos de lei 448, referente aos critérios de promoções dos Oficiais de Carreira de Nível Superior da BM, que tanto pano pra manga deu e a cujo teor a maioria esmagadora dos oficiais era francamente desfavorável, e 456, que reajusta os vencimentos dos referidos Oficiais. Pois bem, o PK 448, o das promoções, foi sancionado pelo governador Dutra em 13/03/2012, publicado no DOE e portanto em plena vigência, inclusive já para as promoções de 21 de abril. Ao revés, o PL 456, o do reajuste, ainda não foi sancionado e, portanto, sem vigência, o que prejudica os beneficiados que estavam à espera que o reajuste fosse incluído na folha de março assim como os atrasados posto que retroativo a janeiro. Assim, a lei das promoções porque interessa aos companheiros, já vigora, enquanto que o projeto do reajuste, que beneficia TODOS os oficiais da carreira de Nível Superior, sequer foi sancionado. De outra banda, o indevido desconto para o IPE Previdência, que foi suspenso pelo Tribunal de Justiça, ainda não foi devolvido... É sempre assim, quando convém ao governo, é imediato, já quanto interessa aos servidores, fica pra mais adiante...

quinta-feira, 1 de março de 2012

O IPE Saúde e a dignidade dos usuários

Tentei marcar uma consulta com médico traumato-ortopedista aqui em Pelotas, via telefone. Exemplos de respostas: só marcamos com a presença do interessado pessoalmente no escritório entre os dias 1º e 5 de cada mês, a tal hora, com a carteira e o pagamento adiantado; temos horário para maio, pode ser? (o contato foi feito em fevereiro); o doutor não atende mais a adultos, só crianças.... Sem contar os consultórios que não atenderam a chamada (aí é problema com a Anatel...). Em compensação, ao me apresentar para um exame de ultrassonografia músculo-esquelético na Tesla, fui prontamente atendido (exame agendado previamente, 10 dias antes...), conduzido a uma imaculada sala por uma atendente gentilíssima que me encaminhou ao local do exame e na qual fui examinado por um jovem médico radiologista, prestativo, educado e competente e que me fez o diagnóstico na hora, sem mistérios ou obscuridades ou "embromations". Aguardei mais alguns minutos na sala de espera e, "shazam", trouxeram-me o laudo e os filmes das imagens, coisa impensável em outros tempos/locais. São exemplos dicotômicos dos atendimentos que o Instituto de Previdência do Estado presta aos seus segurados e dependentes. No primeiro, para uma prosaica consulta, a espera variava entre cinco dias para a marcação e dois meses (maio...). Será que o IPE Saúde, um plano de sáude como os demais, considerado "operadora" pela ANSS, esqueceu-se do disposto na  Resolução Normativa nº 259, que define prazos para o atendimento de beneficiários na rede conveniada dos planos de saúde conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Por esta resolução, o prazo para o atendimento tipo consulta não poderá ser superior a quatorze dias - para pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia o prazo é de sete dias. Logo, agendar uma consulta para maio está totalmente fora dos padrões estabelecidos. Além disso, mesmo que nãoo houvesse esssa resolução da ANSS, o operador deve sempre levar em conta a dignidade do usuário e atendê-lo com cortesia, eficiência e presteza, regras básicas em todo e qualquer serviço, desde a peixaria da esquina ao mais avançado cirurgião de alta complexidade, seja por convênio seja particular. Ou não?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Falta d'água, de luz, obras, etc...

Leio que o Sanep faria consertos de reforço na barragem Santa Bárbara o que exigiria o desligamento de energia e, por consequência, falta d'água na maior parte da cidade. Diz a autarquia que a obra é necessária para proporcionar melhoria no abastecimento nessa época de demanda maior. Fico me perguntando por que esse tipo de serviço não é realizado ANTES do verão, já que é previsível que no verão a demanda aumenta...
O mesmo ocorre com as tais sobrecargas que o sistema de energia elétrica sofre na mesma época. Ora, se é sabido e consabido que o consumo aumenta, por que não reforçar o sistema também durante o inverno/primavera?? Não seria lógico e natural que a(s) concessionárias se precavessem a fim de evitar colapsos e falta de energia como os que têm assolado frequentemente nossa cidade, com queda de alimentadores, transformadores, etc e tal? Há um ditado na corporação de Bombeiros da Brigada Militar que diz que "onde falha a prevenção, o desastre ocorre"...