Votos

Na sessão da Colenda local, que culminou com a rejeição do projeto de lei que dispunha sobre a reforma administrativa no município, verificaram-se cenas nunca (ou quase) dantes vistas nesta Princesa. Primeiro, um vereador viaja e se abstém de votar, subindo, então, o muro. Será que não poderia viajar hoje? Depois, outro, com receio de ser expulso do partido que havia fechado questão pelo voto contra, tendo ele votado a favor no primeiro escrutínio (anulado judicialmente), licenciou-se, sendo chamado o suplente que votou com o partido, claro. Por fim, o Presidente da Casa resolveu votar, no que uma festejada coluna local chamou de "voto de Minerva", o que realmente não foi, posto que esse voto, assim chamado em homenagem à deusa romana, se dá quando o escrutínio resulta empatado e o Presidente então - e só assim - vota desempatando. No caso, o Presidente votou mesmo sem ter sido necessário posto que o total de eleitores aptos e presentes era ímpar (19) o que não acarretaria necessidade de intervenção do Presidente. Mas, ele, sabe-se lá por que motivos (ou sabe-se...) resolveu votar contra, empatando e com isso causando a rejeição do projeto. Com isso, os edis da situação ou que com ela votaram irão à Justiça (de novo) pretendo anular a intervenção presidencial. Enquanto isso, a cidade espera e para... Salve, salve, Pelotas querida!!!

Trezentas Onças

Casa cheia. Assim estava a sede do Instituto João Simões Lopes Neto na noite de ontem. O motivo era a premiação a três escritores/pesquisadores/professores, cultuadores do Simões com o "Trezentas Onças", premiação anual da entidade. A láurea, um medalhão, é destinado àqueles que se dedicam a contribuir na divulgação da obra do escritor caboclo. Neste ano, receberam a outorga Hilda Simões Lopes, Luís Borges e a porto-alegrense Maria Luiza Armando, cuja tese de doutorado na Sorbonne versou sobre o regionalismo literário no sul do país, em especial sobre Simões. Personalidades do mundo literário e cultural estavam lá, incluindo-se a vice-prefeita Paula Mascarenhas, primeira presidente do Instituto e representantes do governo estadual. Com a boca nas orelhas, o presidente Antônio Carlos Mazza Leite.