terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um de cada vez

Tem tudo para ser saudosismo, e é... As pessoas, ou pelo menos boa parte delas, em geral as mais jovens, parece que não aprenderam educação. Por isso, não uso a expressão "mal-educadas" porque seria uma injustiça com os pais delas. O que ocorre é que tais criaturas são é "mal-aprendidas", como diz minha nora Aline. Já estou de saco cheio dessa história de estar em uma loja ou em um local semelhante, sendo atendido por alguém e se intrometer um terceiro já perguntando isso e aquilo, sem nem licença pedir. Aconteceu de novo agora quando estava eu a ver um cartucho de tinta para uma impressora quando irrompeu no atendimento uma jovem, sem mais nem menos, perguntando sei lá o quê à vendedora que me atendia. Parei e deixei que ela continuasse, e ela nem se tocou... Menina inconveniente e deseducada.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Abandono do time pelo técnico: moral?

Depois que o treinador Beto Almeida deixou o Pelotas, na semana passada, para se transferir de mala e cuia para o Juventude, que lhe teria feito proposta "irrecusável" - para usar o termo do próprio Beto - passou-se a discutir por aqui sobre a atitude do técnico e que recrudesceu após a desclassificação do áureocerúleo ao empatar em casa com o Iraty. alegam alguns próceres do Pelotas que não foi adequada a atitude do treinador deixando um clube em ascensão, a um jogo da decisão, em plena semana do embate, para se transferir para o time em queda como era o caso do Juventude, deixando o Pelotas literalmente "na mão". Falam inclusive em "fio de bigode", lembrando outros treinadores que teoricamente honraram seus compromisso ao recusar outros, citando o caso do Felipão que preferiu cumprir o compromisso com o Palmeiras, antes avençado, e o de Murici em relação à seleção. Só pra esclarecer o público ouvinte: Felipão não declinou do convite para treinar a seleção porque foi não foi convidado para tal, apenas declarou, diante de comentários pertinentes, que não queria voltar e usou do contrato - assinado, diga-se - com o Palmeiras para recusar a canarinho. E Murici só não foi porque o Fluminense não o liberou visto que tinha contrato escrito com o tricolor das Laranjeiras. De modo que, nos dias de hoje, entendo que se alguém quer ter outrem a seu serviço deve o fazer sob estipulação contratual com as previsões de distrato ou rescisão. O resto é "retórica flácida para apascentar bovino" ou conversa mole para boi dormir, ou ainda, choro de perdedor.