Assessora de imprensa de jogador pergunta em coletiva

Segundo o blog de Osvaldo Bertolino (http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=38318) reproduzido noTerra Magazine (Bob Fernandes) e divulgado pelo Juca Kfouri o ESPN/Linha de Passe da Copa de ontem à noite, a assessora de Imprensa do Michel Bastos conseguiu um credenciamento de um veículo francês e foi à coletiva de imprensa do Brasil deste domingo. A jornalista Marta Fischer perguntou ao Gilberto silva sobre o isolamento a que estava submetido o lateral Michel Bastos nos jogos (segundo a FIFA, o Brasil nos três jogos fez 20 ataques pela direita e 12 pela esquerda, sendo que Michel errou todos os oito cruzamentos que tentou para área, sem falar nas bolas que se perderam pela lateral por falta de domínio. O que me espanta aqui é o fato de uma assessora de imprensa de um jogador participar de uma coletiva e conseguir perguntar. Será que o Rodrigo Paiva, assessor de Imprensa da CBF não conhece a menina? Se não, deveria, é o seu ofício. Agora, a pergunta é pertinente: eu mesmo e mais a torcida do Flamengo, claro, vimos o Michel subir diversas vezes, livre, pela esquerda e ninguém passar a bola pra ele. Quando passaram, porém, foi o que se viu. O rapaz também não se ajuda. Como disse um amigo meu, "isso é falta de confiança do grupo nele, que chegou agora...". Pode ser, vejamos daqui a pouco como será contra o Chile.

Rotola

Numa cidade que se diz amante da cultura, das artes, da erudição, do intelecto e do nariz empinado como Pelotas não se pode admitir que exista uma placa indicativa de trânsito em que a palavra é escrita como no título deste post. Ela está lá há mais de dois anos e serve para mostrar o acesso a um atacado de uma grande rede e por ela foi confeccionada, a pedido do órgão de trânsito da Prefeitura. Alertada, a empresa deu de ombros e a dita cuja placa está lá até hoje, ali na Salgado Filho quase esquina da rótula com a Fernando Osório... Em outra cidade a placa seria arrancada, corrigida e reposta, e a empresa, multada. Mas, aqui vale tudo, parece...

Parem os ônibus!

Pois não é que até os ônibus urbanos foram recolhidos às garagens no horário do jogo do Brasil na terça passada? Eu só fiquei sabendo disso neste fim de semana. Mas aonde nós vamos parar com isso? O transporte coletivo é um serviço público concedido (no nosso caso, nem isso, pois nunca houve licitação, logo é uma simples permissão de uso...) e considerado essencial. E ainda assim como é que param os ônibus, sem mais nem menos? Transporte é igual a segurança pública, hospitais: imagina se a polícia não for pras ruas, não atender às ocorrências, os hospitais fecharem, etc, como é que fica? Se eu estiver errado, por favor, me digam que corrigirei!!!

Subiu pra cabeça

As constantes ironias e deboches do Dunga em relação à Imprensa parece ser um produto de má-formação. Ontem, durante a coletiva pós-jogos que os técnicos concedem, por uma regra da FIFA, o treinador brasileiro mais uma vez se excedeu (veja em http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2010/06/dunga-pode-ser-punido-pela-fifa.html ). O que prcisa ficar claro é que o treinador da seleção brasileira nã está acima do bem e do mal nem é imune a críticas. Assim como que é um empregado da CBF, sujeito a direitos e deveres entre os quais tratar a todos com urbanidade e cortesia. Se não for assim, não é obrigado a ficar no cargo. E o presidente da entidade precisa conter os arroubos de seu subordinado. Chega de mau humor. Se reage assim quando está ganhando, imaginem como será em caso de eventual derrota (na sexta, contra Portugal, por exemplo...).

Sem asfalto

Já que é para a rua 15 de Novembro ficar assim mesmo, sem asfalto, tipo ilha (uma das únicas do centro senão a única) pelo menos que dêem um jeito no paralelepípedo que tá parecendo a face da Lua de tanta cratera. Embora não existam mais tantos calceteiros como antigamente, ainda temos ruas com esse tipo de pavimento principalmente na zona sul na cidade  e Areal (o primo pobre visto que o Fragata é o melhor aquinhoado em termos de asfaltamento de ruas).

Bernardo

Dignificou a política, exercendo seus mandatos com competência e honradez. Afável, sem ser populista, a todos atendia com a mesma cortesia e educação. Conhecedor da lei, esmerava-se no trato da coisa pública. Assim, em resumo, era Bernardo Olavo Gomes de Souza, um político honrado. Vai em paz!

Albergue: aqui não!

Leio que a Susepe suspendeu temporariamente o processo de instalação de albergue destinado a detentos dos regimes aberto e semi-aberto. A decisão atendeu a pedido dos moradores da área em que o estabelecimento iria ser implantado, a vila Santa Terezinha, na zona Norte de Pelotas. É mais um fruto do "sou a favor, mas no meu, não...". Ou seja, o espírito de solidariedade e de comunidade foi para o espaço. E depois reclamam quando o Poder público não amplia as vagas de tais regimes, que os condenados andam à solta, que os juízes liberam, etc e tal. Mas e agora, onde o governo vai implantar o tal albergue, na orla da praia do Cassino entre o balneário e Hermenegildo? Se em qualquer local a população vai protestar, o que se vai fazer?

Pela serra

Andei neste fim de semana pela região serrana. Montei meu PC em Nova Petrópolis que para quem quer repouso, tranquilidade não existe melhor opção. Dali se pode ir a Gramado/Canela, Caxias e retornar à base, rapidamente. O que atrapalha nessas idas e vindas são os pedágios. Mas a região está cada vez mais bela, mais rica, mais desenvolvida, com destaque para NP que cresce a olhos vistos, o que pode ser contraproducente para quem quer fugir das cidades de médio e grande porte e não gosta daquela multidão que encontra em Gramado, lojas atopetadas de gente, restaurantes (com os mesmo preços exorbitantes que o então governador Britto tanto criticou) botando pelo ladrão. Voltei na segunda, depois de um pernoite reconfortante na casa da dinda em São Chico, não sem direito a uma rápida campereada, coisa que não fazia há sei lá quantos anos...

Leis anti-fumo

Tenho minhas reservas quanto a essas leis anti-fumo. Há quem pense - e não totalmente desprovido de razão, não sei bem ainda, ser uma intromissão indevida do Estado em questões de foro íntimo. Ou seja, algo assim como atitude totalitária ao invadir espaços privados para dizer o que pode e o que não pode. O sujeito investe num empreendimento seu, gera empregos, recolhe impostos, colabora com o desenvolvimento e de repente lá vem o Estado dizer o que pode e o que não pode, se pode fumar ou não pode fumar. Talvez fosse melhor deixar a critério do cliente a escolha do lugar onde ir. Se lá é permitido fumar, eu, que não gosto do fumo, não vou. Se não é permitido, eu que fumo, não vou. Só que assim, passando a régua, não resta alternativa ao fumante, cuja atitude, a de fumar, não é ilegal posto que o cigarro é vendido livremente e o seu comércio gera os mais altos impostos do país. É uma droga lícita, assim como o álcool, que também é prejudicial á saúde. agora imaginem se amanhã ou depois vem o Estado e proíbe a venda de bebida alcoólica em locais fechados (ou abertos)? Já pensaram? E as frituras também são maléficas, e vão proibir as batatas fritas nos bares e restaurantes?