terça-feira, 1 de junho de 2010

Leis anti-fumo

Tenho minhas reservas quanto a essas leis anti-fumo. Há quem pense - e não totalmente desprovido de razão, não sei bem ainda, ser uma intromissão indevida do Estado em questões de foro íntimo. Ou seja, algo assim como atitude totalitária ao invadir espaços privados para dizer o que pode e o que não pode. O sujeito investe num empreendimento seu, gera empregos, recolhe impostos, colabora com o desenvolvimento e de repente lá vem o Estado dizer o que pode e o que não pode, se pode fumar ou não pode fumar. Talvez fosse melhor deixar a critério do cliente a escolha do lugar onde ir. Se lá é permitido fumar, eu, que não gosto do fumo, não vou. Se não é permitido, eu que fumo, não vou. Só que assim, passando a régua, não resta alternativa ao fumante, cuja atitude, a de fumar, não é ilegal posto que o cigarro é vendido livremente e o seu comércio gera os mais altos impostos do país. É uma droga lícita, assim como o álcool, que também é prejudicial á saúde. agora imaginem se amanhã ou depois vem o Estado e proíbe a venda de bebida alcoólica em locais fechados (ou abertos)? Já pensaram? E as frituras também são maléficas, e vão proibir as batatas fritas nos bares e restaurantes?

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