segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Faixas exclusivas de ônibus

A demorada implementação de faixas exclusivas de ônibus - impropriamente denominadas de corredores de ônibus - na área central de Pelotas (nas ruas Gen. Osório e Mal. Deodoro, nesta última sequer iniciada) está levando o trânsito na região a questões mais complexas do que já são. Ocorre que para fazer a obra foram retirados os abrigos existentes nas paradas não se sabe bem por quê e até agora não recolocados. E agora, com as faixas prontas, concretadas, com sinalização aérea, etc, os coletivos simplesmente não obedecem e trafegam em fila dupla e até tripla como se vê diariamente no perímetro central. Isso denota uma absoluta e total falta de fiscalização de parte da secretaria responsável pela questão uma vez que agentes não são vistos efetuando tal controle. Nem no trânsito de ônibus e muito menos no que se refere a horários, lotações, condutas de funcionários, etc. Ora, se a faixa exclusiva foi construída para delimitar o local de circulação dos coletivos nada mais justo que não possam tais veículos saírem da mesma invadindo o restante da via por onde circulam os demais veículos. Se assim fosse permitido não haveria necessidade de tais faixas exclusivas. Decorrido pouco mais de um ano de implementação do novo sistema de transporte coletivo na urbe, é preciso que também o trânsito da frota seja controlado,fiscalizado e supervisionado, tudo em benefício da população, sem o que teremos "melhorias" apenas para inglês ver.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Mau exemplo

Novamente, o Senado Federal dá mau exemplo ao país. Numa época em que se procura mais do que nunca corrigir e reprimir atos contrários à moral, aos bons princípios e aos bons costumes, o Conselho de Ética da Câmara Alta simplesmente inocentou as seis senadoras que dias atrás ocuparam, arbitrariamente, a mesa que dirige os trabalhos e por lá permaneceram por seis horas a fio, num ato absolutamente reprovável sob todos os aspectos. Por doze votos a dois, as senadoras foram absolvidas quando, no mínimo, mandava o bom senso que fossem reprimidas com uma advertência. Não bastasse isso, o senador Lindbergh Farias, do PT-RJ em mais uma de suas molecagens - acho que tem síndrome de Peter Pan - tentou intimidar o presidente do Conselho, um parlamentar de 81 anos, ameaçando-o de agressão, disparando impropérios numa conduta absurdamente anti-ética. Pobre Brasil!