segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Remédio para pressão e diabetes passa a ser distribuído de graça

Medicamentos para hipertensão e diabetes passam a ser distribuídos gratuitamente a partir de hoje pelo programa "Aqui Tem Farmácia Popular". Cerca de 15 mil drogarias em todo o país estão conveniadas ao programa. Anteriormente, o governo pagava 90% do valor dos medicamentos para hipertensão e diabetes e o cidadão tinha de arcar com o restante. Para ter acesso aos remédios, é preciso apresentar um documento com foto, o CPF e a receita médica que comprove a necessidade do medicamento. Ao todo, serão disponibilizados pelas farmácias medicamentos que contenham algum dos 17 itens listados pelo Ministério da Saúde (veja lista). O nome comercial dos medicamentos disponíveis será divulgado por cada farmácia. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a gratuidade para os medicamentos contra diabetes e hipertensão não irá gerar custos extras para o ministério. De acordo com Padilha, foi feito um acordo com as empresas, que, segundo ele, aceitaram reduzir margens de lucro para garantir a oferta gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 900 mil hipertensos e diabéticos devem ser beneficiados com a medida.

Fonte: http://www.folha.uol.com.br/


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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

As calçadas dos Calçadões

Apenas para continuar um assunto destacado na mídia local, quero reclamar aqui das calçadas dos nossos Calçadões. Dia desses, um amigo se mostrava indignado com o trabalho feito por alguns operários na Rua 15, defronte o Aquário, de reposição de peças na calçada. Com ladrilhos (ou mosaicos ou lajotas, seja lá o nome que tenha) completamente diferentes do original, via-se que o passeio estava ficando uma verdadeira colcha de retalhos. Mais pra trás e olhando-se o piso do Calçadão da Sete depois o da Andrade Neves, o panorama era o mesmo. Ou seja, um completo serviço porco num total desrespeito à ideia original e aos usuários. A visão é um horror numa cidade que sempre primou pela preservação das artes, da cultura e da história e agora mais ainda com as obras do Monumenta. É uma pena que os lojistas ou seja lá quem for não estejam, preocupados com a preservação do passeio original, colocando qualquer pedra para tapar os buracos - que, aliás, continuam em muitos locais, e aí outro problema, que podem causar acidentes com pedestres. Fica aqui o apelo à CDL, ao Sindilojas e ao Município para que fiscalizem e impeçam tais ações que só agridem o visual do nosso centro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Saúde e a nova secretária

Sempre defendi, inclusive quando estava no "Treze" do meu amigo Clayton Rocha, na RU, que a maior causa do congestionamento do Pronto Socorro de Pelotas localizava-se nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os chamados "postinhos". com o passar do tempo, o problema só piorou. Enquanto tais unidades não funcionares a pleno, com atendimento clínico integral aos pacientes necessitados, em especial nas áreas de clínica médica, gineco-obstetrícia e pediatria, o caos não terá fim pois tudo desembocará no PS. Assim, espera-se que a nova secretária bote em forma essa turma toda e colherá os louros da vitória que serão os reflexos da diminuição da demanda no PS. Em Porto Alegre, o jornal Zero Hora fez um levantamento do trabalho nesses posto e deu de tudo: médicos que não vão, chegam atrasados, marcação de consultas desde por ordem de chegada, com entrega de fichas, uma vez por mês, por semana, de tudo um pouco, sem nenhum critério uniforme. E aqui, como será? Claro que outro problema reside na falta de leitos nos hospitais para abrigar os pós-operados, mas isso já é outra história.

Carteiros

O atraso nas entregas das correspondências não pode ser debitado exclusivamente aos claros existentes nos quadros de carteiros. Fosse assim, e a situação não ocorreria de uma hora para outra, sem mais nem menos. Há outras razões, de gerenciamento inclusive, que podem explicar tal deficiência. Uma delas foi o remanejamento, por critérios político-partidários, de carteiros para cargos em comissão, internos, de chefia e/ou assessoramento, o que, sim, acabou por descobrir as vagas nas ruas. Agora, encomendas e/correspondências enviadas por Sedex são enviadas e entregues pontualmente. E não adianta dizer que devemos ligar para o 0800 ou para o saite: o que vão fazer, fabricar carteiros? Fiz uma reclamação pelo saite há mais de 15 dias e estou esperando a resposta até hoje. Que queda brutal para uma instituição que já foi a mais confiável nas pesquisas realizadas na população dentre as empresas estatais. O governo precisa retomar as rédeas desse serviço. Ou a privatização será inevitável - acho até que nem precisamos chegar a tanto, basta abrir o mercado, tirando o caráter monopolista da ECT. Aí, sim, quero ver se os aguapés não vão se agitar...!