quarta-feira, 13 de julho de 2011

O inverno, o trânsito e os veículos.

Todo os anos o cenário se repete no RS: chuva, garoa, tempo encoberto, cerração forte compõe a paisagem gaúcha durante boa parte do inverno, sendo que a cerração é fenómeno que ocorre todo o ano. Ainda assim, boa parte dos condutores ainda não aprendeu a dirigir seus veículos nessas condições, abdicando de usar os equipamentos ao alcance da mão para evitar acidentes. Sabe-se que no transito mais importante que ver é ser visto. Assim,, uma medida prosaica que todos podem adotar - e até devem, para sua própria segurança e a de terceiros - é seguidamente negligenciada. O trafegar com as luzes externas do veículos acesas (farol baixo ou sinaleira/farol/lanterna de neblina) é uma medida que deveria ser obrigatória por lei, mas não é. O que não impede nem proíbe que se use tais recursos quandoi as condições climáticas diminuem sensivelmente a visibilidade. O que mais me impressiona é que essa negligência tinge motoristas profissionais como os condutores de ônibus, caminhões, veículos de entrega, taxistas, etc. Nas empresas, o responsável pelo setor de operações ou chefe de tráfego deveria ser o primeiro a expedir orientação aos motoristas, afinal isso faz parte da direção defensiva, procedimentos que há muito existem e que deveriam integrar um programa de treinamento que se preze. Também os órgãos de trânsito de todos os níveis deveriam intensificar campanhas nesse sentido, sendo que os normativos como DNIT, ANTT, secretarias de transportes, DAER (no RS) e secretarias muncipais de trânsito deveriam expedir recomendações às empresas que exploram o transporte coletivo (ônibus) e individual (táxis) contendo essa orientação. Quanto ao governo federal, há que se estudar com urgência modificação no CTB a fim de que se obrigue todo o veículo a tarfegar com as luzes externas acesas (farol baixo) nas rodovias, o que minimizaria bastante a dificuldade de visibilidade diante das condições climáticas adversas além de relativizar o chamado "efeito-paisagem" que consiste na confusão entre o veículo, o pavimento e a vegetação à margem das estradas. Com isso, muitos prblemas e acidentes que ocorrem poderão ser evitados.

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