quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Executivo e as medidas necessárias

O Executivo pelotense está às voltas com um impasse nas últimas semanas (ou meses). A pretextos vários, a Câmara Municipal trancou a pauta de votações e com isso a administração pública está de mãos amarradas para dotar algumas medidas absolutamente necessárias ao desenvolvimento do município. Ora é a greve dos servidores do Sanep, ora o reajuste dos barbabés municipais, ora a falta de quorum porque nçao sei quem estrá de aniversário, ou viajou, ou não pôde comparecer... Os mais variados e despropositados motivos são invocados para o trancamento da pauta. Só não o foram, todavia, para se auto-aumentar e reajustar os vencimentos dos funcionários da Colenda. Aí, tinha quorum. E quando medidas não são votadas, outras são deixadas de ser enviadas para tal, por receio de rejeição, o que é, no caso, um temor sem fundamento. Caso, por exemplo, do projeto do estacionamento rotativo, medida suplicada por grande parte da população, por todo o comércio, mas que encontra rejeição entre alguns edis padrinhos de flanelinhas. Isto é, alguns vereadores em vez de atenderem ao interesse público, curvam-se, sabe-se lá a que u preço, a interesses particulares de uma meia dúzia que se adonou do espaço público. Já entre os projetos que estão à espera da boa vontade da Câmara figura o da licitação para a exploração do transporte coletivo urbano e rural. E novamente aqui veem-se figuras que esbravejam contra a medida a pretexto de proteger os empregos e as empresas locais. Ora, os empregos estão garantidos no bojo do projeto que concede estabilidade aos atuais empregados da empresas que exploram o serviço. Não há, portanto, nenhum motivo razoável que seja, para a obstaculização da votação ou até de sua rejeição. O que há são interesses espúrios, obscuros, não suficientemente trazidos a lume. E um receio do Executivo em enviar o projeto sob a alegação que será rejeitado porque a base é fraca. A base, ora a base, quer concessões, barganhas, cargos... Aqui, no Piratini, no Planalto, em qualquer lugar. Prefeito, faça a sua parte, mande os projetos e transfira a responsabilidade para a Câmara. Aí, quero ver quem vai reclamar do Executivo!

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