quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Estado Mínimo

                                               
                                                                  
                   Com essa crise que se abate sobre o Estado-membro, no caso o RS, vemos que quem está pagando a conta são os servidores. Dando uma passada d'olhos sobre o organograma estatal vemos um sem-número de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista que a rigor nada têm a ver com a missão do Estado. Servem, as mais das vezes, como cabide de empregos a sustentar cabos eleitorais, políticos da chamada "base do governo", aquela que dá sustentação politico ao partido governista e que o apoia quando pretende implementar medidas que dependem da aprovação parlamentar.
                        Assim é que órgãos como Sulgás, FDRH, FEE, Fepagro, Corag, Fapergs, Irga, Cientec, Fadergs, BRDE e tantos outros não integram, de forma alguma, a chamada missão-fim do Estado. Surgem daí perguntas como: o que quer o Estado com uma gráfica? Para que uma fundação de ciência e tecnologia se já existem as universidades para a pesquisa? O que faz uma Fadergs, ou uma FDRH esta para apenas promover concursos públicos para terceiros...? E qual a finalidade de uma empresa de gás?? E o BRDE e Badesul, se já existe um Banrisul?? E assim por diante.
                        É preciso, pois, um choque de gestão, mas um choque verdadeiro, tipo assim anafilático, não um choquezinho de poucos amperes. Com isso o Estado poderá se reerguer e cumprir missões que são de sua competência exclusiva como saúde, segurança pública, saneamento básico, infra-estrutura, penitenciarismo. Sobre educação, há quem sustente ser muito mais barato ao Estado comprar vagas nas escolas particulares do que arcar com toda a máquina estatal que mantém o sistema...
                                                          

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