quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fiscalização do trânsito

Com o que estamos conversados; a fiscalização do trânsito em Pelotas ruiu. E com isso voltamos à época pré-azuizonhos em que só a BM fiscalizava, época em que não havia efetivo, viaturas eram umas sucatas, sei bem do que falo. Hoje. quase não se vêem os tais agentes/azuizinhos nas nossas ruas. Só quem administrou pessoal, especialmente no setor público, sabe como é difícil essa mão: férias, licença disso, licença daquilo, afastamentos diversos, desvio de função, gente à disposição, área administrativa (é necessário senão a máquina para), etc e tal. Além disso, tem a concorrência com o setor privado: os salários dos agentes é uma merreca e quando surge uma chance de melhorar, o cara se manda mesmo. Assim que o Poder Público tem que enfrentar o problema com duas tacadas de uma vez: aumenta os salários e faz novo concurso. Enquanto isso não ocorre (concurso leva tempo, projetos de lei também), poderia revitalizar (para usar uma palavra da moda) o convênio que tinha (ou tem?) com a Brigada para reciprocidade de atuação, com um adendo: aumentar a participação em cifras da Briosa nas autuações. afinal, a BM precisa enfrentar os custos com isso. Já que a Prefa dá 12% para o Detran fazer o processamento das multas (leia-se lançar no sistema, controlar, emitir as notificações, etc) poderia dar mais que isso para a BM quando atuasse na competência dele, município: nas infrações relativas à circulação, para e estacionamento assim como as relativas a excesso de peso, lotação e dimensões dos veículos. Com isso, o município não ficaria tão à mercê dos infratores habituais que se vê nas nossas ruas, em especial os com descarga aberta, os corredores, os que transportam crianças menores de 7 anos em motos e/ou sem capacete, os que vivem furando sinal, parando em fila dupla/tripla, buzinando sem necessidade e perto de hospitais, escolas, produzindo sons estridentes perturbando, motociclistas trafegando com o farol apagado , além de outras menos votadas. E com o verão chegando, a duplicação da Ferreira Vianna pronta, os condutores ficam mais emocionados, vão à praia mais seguido, tomam umas qui outras e podem voltar em um caixão, além de levarem outros com eles, de modo que a fiscalização tem de ser intensificada. Isso é uma questão até de saúde pública, mas isso já é assunto pra outro texto. Por hoje, ficamos nisso, como sugestão, claro.

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